Hazel sempre foi uma menina curiosa e apaixonada por livros. Desde pequena, ela devorava histórias e se aventurava em mundos imaginários. Sua mãe, também amante da literatura, sempre incentivou essa paixão, presenteando-a com os mais diferentes títulos.
Porém, foi em uma tarde chuvosa de outono que Hazel descobriu seu livro favorito. Ela tinha 10 anos e acabara de se mudar para uma nova cidade, onde não conhecia ninguém. Sentindo-se sozinha e deslocada, decidiu explorar a biblioteca pública local. Foi então que encontrou o livro que mudaria sua vida: O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry.
A partir daquele momento, Hazel mergulhou de cabeça na história do pequeno príncipe e seu planeta solitário. Identificou-se com sua solidão e suas reflexões sobre o amor, a amizade e a vida. O livro se tornou seu companheiro constante, e ela o relia diversas vezes, sempre descobrindo novos significados e sentimentos.
Mas não foi só isso que aconteceu naquela biblioteca. Hazel acabou fazendo amizade com a bibliotecária, uma senhora simpática e acolhedora que se encantou com a paixão da menina pela leitura. Foi ela quem apresentou a Hazel novas obras, aconselhou-a sobre como escolher livros adequados à sua idade e personalidade e a incentivou a participar de clubes de leitura.
Com o tempo, a amizade entre bibliotecária e Hazel se fortaleceu, e a menina descobriu que leitura não era apenas uma paixão individual, mas também uma fonte de conexões e vínculos. Ela se sentia menos sozinha no mundo, agora que tinha uma mentora literária.
Ao longo dos anos, Hazel leu muitos outros livros, alguns marcantes e outros esquecíveis. Mas O Pequeno Príncipe sempre ocupou um lugar especial em seu coração, representando não apenas a história cativante de um personagem solitário, mas também a lembrança de uma época importante de sua vida e das pessoas que a ajudaram a crescer como leitora e ser humano.
Hoje, Hazel é adulta e está envolvida em projetos de promoção da leitura e da cultura. Ela se lembra sempre da bibliotecária daquele pequeno município, que a acolheu em um momento difícil e lhe apresentou o livro que mudaria sua vida. E busca, em suas atividades, transmitir a mesma paixão e dedicação que recebeu daquela amiga especial.
Assim, a história de Hazel mostra que um livro favorito não é apenas uma história legal, mas sim um ponto de partida para um mundo de possibilidades e descobertas. E que, com a ajuda de pessoas dedicadas e amorosas, a literatura pode ser uma ferramenta poderosa de educação, diversão e amizade.
